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sábado, 20 de novembro de 2010

Felicidade é um estado e não um destino!

Sentada com um dos meus gatos lindos deitado no meu colo, em frente ao computador, sem internet, devido à temerosa chuva que caiu e inundou as ruas, após mais de uma hora e meia sem energia (eu acho), em qual estava em estado sólido, não tinha nada para fazer.
Você para e pensa em como a vida é fácil pra você. Reclamar é o que todo mundo faz. Você não tem tudo o que quer, mas tem muito mais do que necessita ter. Você nunca culpa a si mesmo e sim aos outros. Enfim, quem sou eu pra dizer alguma coisa disso, quem me conhece sabe, o tanto que eu reclamo de tudo, mas apesar dos meus momentos de fúria, stress e arrogância com o próximo têm horas que percebo o que eu tenho. E porra, eu agradeço tanto por ter.
Você não sabe como é não ter ninguém que te ame, que queira cuidar e proteger você, porque você tem. Independente das proibições, chateações que podem te causar, aquelas pessoas te amam, ou ao menos, gostam da sua presença. Sim, eu sei, esse texto está uma merda, mas se eu não disser o que tenho a dizer, eu não serei eu mesma. Eu sei que pelo menos uma vez, um instante em que estava lendo, percebeu algo de importante em sua vida, e esse era meu objetivo. Vejo caso reais e fictícios em que pessoas após passarem por um trauma ou a perca de alguém querido, passam a enxergar sua existência de uma forma diferente. Elas passam a aproveitar cada segundo em que ainda estão respirando e fazem tudo o que elas acham que devem fazer, sem essa de que vai fazer amanhã ou um dia quem sabe.
Muitos por ai devem me achar retardada (como a minha irmã) por escrever essas coisas e ter esse blog ou apenas passam por aqui veem todos esses textos e mal começam a ler e já desistem, achando inúteis, mas foda-se, não estou obrigando ninguém a isso. No inicio fiz ele apenas para ter onde guardar os meus primeiros textos, que por sinais eram horríveis (não estou dizendo que agora eles são bons rs) e claro, já deletei, mas hoje eu escrevo aqui com o intuito de poder ajudar alguém ou ao menos fazer com que alguém, pare e reflita com algum deles.
E eu percebi agora que fugi totalmente do tema e após ter feito isso na minha redação do ENEM, já estou ficando “expert”. Voltando... Há pessoas boas no mundo e também a pessoas de má índole. Há pessoas com metas a serem alcançadas, há pessoas vivendo apenas por viver, há pessoas apenas vivendo por medo da morte e há pessoas de todos os tipos. Então, qual dessas é você? Qual é a sua razão de acordar todos os dias? Quais inspirações você tem? E se tem, porque não as põe em prática? Qual é a pessoa que você morreria por ela? Qual a pessoa que morreria por você? Como você é? Quem é você? É, são tantas perguntas, te garanto que não consegue responder algumas delas imediatamente e mesmo se respondesse não teria certeza absoluta.
Já está ficando bem tarde, todos aqui já estão dormindo e eu aqui, sem sono, escrevendo uma coisa que eu nem sei se alguém vai ter paciência pra ler.
Esses dias, meu namorado me disse que eu deveria ser crítica, diz ele que eu sou boa em criticar tudo, acredito nele, pois faço isso toda hora e é praticando que se aprende né? Eu critico tudo, dês de aparências até gostos e atitudes dos outros e não me importo de fazer isso, eu sei que muitos por ai também me criticam, então só estou retribuindo. Sei lá, às vezes eu me sinto melhor, tudo por culpa da minha baixo-estima. É bom ser sincera, mas como minha mãe diz às vezes a melhor coisa a se fazer é mentir, pois a verdade dói. Então se forem pegar esse conselho de criticar os outros, critique apenas na mente ou fale com alguém que confie muito, porque não será muito bom se a pessoa criticada souber, fica ai essa dica.
Aqui estou eu, novamente, falando uma coisa nada haver, mas sei lá, me deu vontade de dizer isso. Agora o que ocupa minha mente é o que escrever para finalizar, para não parecer àqueles filmes em que você passa o filme todo ansioso para ver o que vai acontecer o final e simplesmente o filme acaba e você diz: “uai, já acabou? Que merda!” e faz aquela cara de espanto, misturado com desentendimento. Então, à uns minutos antes de vim escrever, estava vendo um episódio de “One Tree Hill”, sim é esse seriado que todos dizem que é de “viadinho” e que meu namorado chama de “malhação internacional” mas que independente disso eu gosto. Um personagem lá o "Julian” disse que esteve pensando nessa coisa toda de “ser feliz”. Ele sente que as pessoas se perdem quando pensam na felicidade como um destino. E que estamos sempre pensando que algum dia seremos felizes, teremos aquele carro ou aquele emprego ou a pessoa de nossas vidas que vai resolver tudo. Mas ele conclui que a felicidade é um estado, é uma condição e não um destino. É como estar cansado ou com fome. Não é permanente. E que vai e volta e está tudo certo. Ele sente também que se as pessoas pensassem nisso dessa forma, elas encontrariam a felicidade muito mais vezes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esses dias concluí que felicidade é um tipo de ilusão que você cria para poder continuar a viver.
Não me iludo mais, e tento viver sem isso.

New An.

Anônimo disse...

Concordo com a maioria das descritas.
Agora, sobre a "dor" da mentira, acho que depende da crítica e do criticado.
Quem sabe se o crítico tempos depois
virá a se enganar ?

Isso não seria uma mentira ?

Quanto a série, provavelmente já deve ter parado pra pensar que todos os fatos são feitos por um roteirista...

Então, o que esperam nos transmitir através das cenas ?

ternura ? praticidade ? que tipo de aprendizado ou valores ?


Pra eu, basta ter "bom ânimo", e sei que é diferente da felicidade que poderá se esperar neste mundo.

é muito diferente o que pretendo.

"Quem sou eu pra concluir um sentimento ?"

Ou o que quer que chame de "sentimento" ?

Gostaria muito de reencontra-la Castro.
Talvez apareça...

e continuo acompanhando-a.

Cardsper.