E assim, ele se vai
Deixando marcas d'agua em sua escrivaninha
A janela aberta em que o vento batia
E a vitrola que era sua companhia
Quando ele passava
Todos se recolhiam
Medo e inveja
É o que eles sentiam de seu vizinho
Mesmo que o tempo se passe
Todos se lembrarão daquele homem
Que vivia no 211
E fazia o que ninguém sabia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário