Tudo tinha um significado, tudo tinha um por que, uma razão. De repente me deparei com a realidade e inúmeras asas imaginárias caíram do céu sobre meu rosto. Minhas roupas estavam ensangüentadas e em minha casa não havia sobrado nada. Olhei pra cima e não consegui imaginar o quão infinito aquilo era. Estou louca, eu pensava. Meu medo, meu receio. Perdida em uma planície, sem saber para onde ir. Pessoas gritavam por ajuda até não conseguirem mais. Para piorar a chuva começou a cair. Eu me levantei e olhei ao redor, eu era a única sobrevivente. Perder-me na imensidão, esse era meu destino. Não havia futuro, não havia esperanças, não havia soluções. Então eu me levantei e olhei ao redor... eu era a única sobrevivente.
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domingo, 30 de janeiro de 2011
Meu medo, meu receio
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